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Renda que vem do lixo

Para quem vê as coisas com olhos corriqueiros, a montanha de material é apenas lixo. Mas para os 45 catadores da Associação dos Trabalhadores no Serviço de Reciclagem de Chapecó e Região (Astrarosc), que trabalham incansavelmente para manter o parque da EFAPI 2011 limpo, é uma oportunidade de trabalho e renda.

A Astrarosc é responsável pela coleta, separação e encaminhamento de todo o material reciclável recolhido no parque de exposições Tancredo de Almeida Neves. De acordo com o presidente da associação, Sandro Fortes, uma média de 1,5 toneladas de material será recolhida por dia até o final da EFAPI, no dia 16. “Só de latas recolhemos 1.400 quilos nos dois primeiros dias de feira”, comenta Fortes.

O trabalho é duro: os catadores, juntamente com a equipe de limpeza das áreas cobertas do parque, são os primeiros a chegar e os últimos a sair, “para arrumar a bagunça depois que todo mundo vai embora dos shows”. 45 catadores estão envolvidos no trabalho de coleta e classificação do material, que já é embalado no próprio local.RendalIxo

Uma novidade este ano é o transporte dos recicláveis, que ficou por conta do comprador. “A venda é feita aqui mesmo. O comprador vem até o parque, o material é pesado e o quem compra é responsável por levar embora os materiais”, explica Fortes. Este sistema evita que a associação gaste no transporte e aumenta a possibilidade de lucros. O dinheiro arrecadado com as vendas será dividido entre os catadores.

Para Fortes, além da oportunidade de renda extra, o trabalho no parque também garante aos catadores o acesso à Feira. “Muitos moram em Chapecó uma vida inteira e nunca tinham vindo em uma Efapi. Assim eles têm acesso a algo diferente”, observa.

Fonte: MARCOS A. BEDIN

MB Comunicação Empresarial/Organizacional

mb@mbcomunicacao.com.br

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