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Você já ouviu falar que a farmácia pode estar na sua horta?

As ervas aromáticas, que podem ser cultivadas em qualquer vaso ou canto da casa, está ajudando hipertensos a melhorar sua qualidade de vida. A Universidade do Vale do Itajaí (Univali) acompanhou um grupo de 50 pessoas, que decidiram tirar o excesso de sal da alimentação e dar mais sabor as comidas utilizando temperos naturais. Três meses depois do início das mudanças de hábitos os resultados foram significativos e serão apresentados aos participantes amanhã, dia 4 de maio.

O projeto começou em novembro do ano passado, como Trabalho de Conclusão de Curso das alunas de Nutrição, Jocilene Jurcevic e Gabriela Dors Wilke. A execução da ideia recebeu apoio da coordenação do curso e da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc). Primeiro elas identificaram junto a equipe da Estratégia de Saúde da Família, um grupo de 50 adultos e idosos com problemas de pressão arterial. Os participantes que aceitaram fazer parte da pesquisa passaram por avaliação que mediu a massa corpórea, a circunferência da cintura e a dosagem de sódio verificada na urina coletada dentro de 24 horas. Os pesquisadores também colheram dados sobre o estilo de vida e o comportamento alimentar dos participantes.ervasArom


“No topo da lista dos alimentos mais consumidos por eles estavam: o tempero pronto e a sopa pronta, a salsicha e o picles. Isso foi um indicativo de que poucas pessoas sabia sobre o alto teor de sódio dos alimentos industrializados” afirma a acadêmica Jocilene Jurcevic. A quantidade de sal recomendada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para uma pessoa é de 6 gramas por dia, mas o consumo médio dos brasileiros chega a 14 gramas.


Depois da primeira avaliação, o projeto passou a orientar os hipertensos. Foram realizadas oficinas e palestras para conhecimento dos sintomas e controle da doença, leitura de rótulos, estudo de uma cartilha explicativa e, por fim, aulas práticas de culinárias com receitas de baixo custo, baixo teor de sódio e utilização de ervas aromáticas. “As pessoas queixam-se que quando retiram o sal e o açúcar a comida fica sem sabor e isso dificulta a mudança alimentar. As ervas entram com a função de melhorar o funcionamento do corpo e de dar gosto aos pratos” explica a coordenadora do curso de Nutrição, Márcia Reis Felipe.

Três meses após a última oficina, o grupo refez os exames de avaliação e o resultado foi significativo com relação a baixa presença de sal na urina e melhora no controle da pressão alta, e também da pressão baixa. Esses resultados serão apresentados ao grupo nesta quarta-feira, dia 4 de maio, no salão da igreja São Cristóvão, no Bairro Cordeiros, a partir das 14h.


“Já tivemos casos de pessoas que, com a orientação do médico, cortaram a medicação pela metade em virtude da modificação de hábitos” conta Jocilene Jurcevic. Na reunião desta quarta-feira as pessoas vão relatar as suas experiências e contar como estão mudando as atitudes. Todos os dados servirão de base para o diagnóstico e conclusão da pesquisa, que será apresentada no final do semestre.


Mais informações: (47)3341-7897/ 3341-7896, com a coordenadora de Nutrição, Márcia ou com Jocilene Jurcevic.

Fonte: Univali

Um comentário:

  1. Isso sem falar no sódio dos refrigerantes, sucos em caixas ... e tantos outros ...

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